05 setembro 2019

O uso da informação para salvar vidas

É perceptível o crescimento tecnológico na área de saúde ao longo dos anos refletidos no aumento de expectativa de vida do brasileiro que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dentro de um período de 11 décadas, o número subiu para 75,4 anos (2014) diante de 33,4 anos de 1900. 

Entretanto, por mais que seja um número significativo, ainda há setores que apresentam certa deficiência e precisam ser levadas em consideração ao investir em saúde: comunicação. 

É necessário não apenas informação, mas o bom uso dela. Fazer o controle de gastos, buscar entender o que dá certo e o que não dá, além de usar recursos que melhoram o relacionamento com o paciente durante todo o processo, desde o primeiro contato até o momento que ele vai à farmácia. 

Mas como usar a informação para salvar vidas?

Segundo o IBGE, acredita-se que o número de brasileiros acima de 65 anos podem quadruplicar até 2060. Assim, o envelhecimento acelerado da população conduz juntamente com o número de doenças crônicas no qual demandam tempo e dinheiro. 

Quando se faz um registro de informações clínicas de forma mais rápida e bem feita, isso pode melhorar a qualidade de vida de um idoso, por exemplo. Por se tratar da área de saúde, os resultados precisam ser pautados em qualidade, dados confiáveis e realmente aplicáveis. 

Ou seja, não é algo tão simples e rápido devido a especificidade da demanda. Porém, a internet tem facilitado a atuação dos profissionais na área, buscando ferramentas e softwares que organizam os dados e as informações úteis. 

Hospitais e clínicas que prezam por essa organização e qualidade agora estão fazendo o uso do PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente).

Muitas instituições ainda realizam seus registros em documentos físicos, e isso já está se tornando arcaico. Entretanto, o PEP, por se tratar de uma ferramenta eletrônica, permite que o profissional da saúde tenha acesso às informações a qualquer momento por meio da internet. 

Além de facilitar a comunicação e troca de informação (pois podem ser compartilhados com outros profissionais), reduzem os custos e facilita a tomada de decisões. 

É importante sim investir em estrutura, qualidade dos procedimentos e tratamentos, mas também não pode ser deixado de lado a importância em investir no registro de informações clínicas, garantindo um bom atendimento ao paciente. 

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