Segundo dados divulgados pela Pesquisa Médicos, realizada pela Accenture, apenas 23% dos hospitais contam com algum sistema de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) em pleno uso, embora 83% dos médicos considerem a ferramenta fundamental no engajamento do tratamento da saúde.
O prontuário médico é o principal documento do paciente, no qual se encontram todas as informações relativas a prescrições e procedimentos realizados dentro da instituição. Até meados da década de 90, esse documento só poderia ser encontrado em sua forma física (papel e caneta), mas, com o crescente uso da tecnologia, os prontuários foram adaptados à nova realidade, dando lugar a um sistema mais ágil, seguro e eficiente: o Prontuário Eletrônico do Paciente.
Muito mais do que o simples registro de consultas, o PEP traz um histórico completo e detalhado sobre os pacientes, como dados das últimas consultas, medicamentos que já foram prescritos, exames realizados e até anotações sobre o humor e o comportamento do paciente na hora do atendimento. O sistema atua também, muitas vezes, impedindo pequenos equívocos que colocam a vida do paciente em risco, usando alertas que indicam se o paciente possui alergias ou intolerâncias alimentares.
Já para as instituições, o prontuário eletrônico pode aumentar significativamente o faturamento mensal, pois agiliza a quantidade de atendimentos por hora, além de ser também um grande aliado na redução de glosas – nome que se dá aos procedimentos que são realizados nos hospitais conveniados, mas não são reembolsados pelo convênio por erros no preenchimento de informações e cadastro. “Com o PEP é possível prevenir anotações ilegíveis ou incorretas, além de lançamentos de quantidades equivocadas de medicamentos e falta de assinaturas ou carimbos. O objetivo é reduzir os processos manuais, aumentando a assertividade no preenchimento de dados”, completa Roberto Ribeiro da Cruz, CEO da Pixeon.
Fonte: Saúde Online